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11/7/2025      15:29:30

 

 

Condomínios residenciais e comerciais buscam energia mais barata

Por: da Redação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dados da Empresa de pesquisa Energética (EPE) apontam que, entre janeiro e março deste ano, o consumo nacional de energia somou 144.186 GWh,  registrando um aumento de 2,1% em comparação ao mesmo período de 2024. O setor residencial liderou esse crescimento, com alta de 3,4% com 47.822 GWh, enquanto o comercial somou 27.073 GWh.

 

Nesse cenário, condomínios residenciais e comerciais têm manifestado interesse por alternativas que ofereçam maior economia e previsibilidade orçamentária. Uma das possibilidades tem sido o Mercado Livre de Energia, que permite a negociação direta com fornecedores, na busca de tarifas mais competitivas.

 

Essa movimentação está relacionada por mudanças regulatórias, como a Portaria nº 50/2022, do Ministério de Minas e Energia - em vigor desde janeiro de 2024. A norma garante a todos os consumidores do Grupo A, compostos por empresas e empreendimento conectados à rede de média e alta tensão, o direito de escolher seus fornecedores de energia.

 

Além disso, prevê a inclusão gradual dos consumidores do Grupo B (baixa tensão), como residências e pequenos comércios, até 2028. Ao todo, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) estima que mais 106 mil unidades possam migrar para este universo, o que representaria um aumento de 350% no número de consumidores do ACL (Ambiente de Contratação Livre).
 

O segmento residencial tem registrado aumento expressivo na procura por parte de condomínios. A Prime Energy, que comercializa energia para consumidores empresariais, registrou um aumento de mais de 40% nos contratos fechados a condomínios residenciais, com destaque para as regiões do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. 

 

No segmento comercial, os condomínios apresentaram um consumo médio de 131,57 MWh em um período inferior a 12 meses. “Observamos um crescimento expressivo no número de condomínios em busca de soluções voltadas à eficiência energética e à adoção de práticas que visam redução de custos e menor impacto ambiental.

 

Nesse contexto, o Mercado Livre de Energia tem se destacado como uma alternativa não apenas viável, mas atrativa, permitindo que esses empreendimentos obtenham economias significativas nas despesas mensais”, disse Luiz Sigiliano, diretor Comercial da empresa.
 

Segundo o executivo de vendas, além da economia, a migração dos condomínios para o Mercado Livre de Energia contribui para a redução da pegada de carbono e ajuda na luta contra os eventos climáticos extremos.

 

O Censo SíndicoNet 2024 mostra que 31% dos moradores aceitariam pagar mais por painéis solares, mas o alto custo inicial dificulta a implementação. Dessa forma, muitos condomínios acabam optando pelo Mercado Livre de Energia, para baratear os custos, pois não há gastos com construção de usinas ou até compra de placas solares.
 

Como exemplo foi citado Condomínio Porto Real. “Estamos satisfeitos com os resultados alcançados até o momento, com uma redução de 14% em nossas despesas com energia. Analisamos outras propostas e escolhemos a Prime Energy pela confiança de ser uma empresa do Grupo Shell”, destacou o síndico Marcone.
 

Vantagens para condomínios

 

Por se tratar de energia renovável, o cliente pode escolher o uso de fontes renováveis, como solar e eólica, sem necessidade de investimento direto. Com previsibilidade financeira, os contratos de longo prazo oferecem estabilidade nos custos com energia, protegendo o condomínio contra oscilações de tarifas do mercado cativo.
 

Os contratos no Ambiente de Contratação Livre (ACL) podem ser personalizados de acordo com as necessidades do condomínio, com ajustes no volume contratado e no período de consumo.
 

Ao optar pelo Mercado Livre, o condomínio evita despesas com instalação e manutenção de equipamentos, já que a infraestrutura é de responsabilidade do fornecedor. A contratação de energia renovável oferece maior rapidez, com menor impacto logístico que a instalação de sistemas próprios, como painéis solares, cuja importação ainda pode estar sujeita a tributos e incertezas legislativas.
 

Condomínios com múltiplas unidades podem compartilhar a energia gerada por uma instalação central, otimizando custos e ampliando a eficiência energética do empreendimento.

Foto ilustrativa

Energia mais barata em condomínios

O setor residencial liderou esse crescimento, com alta de 3,4% com 47.822 GWh, enquanto o comercial somou 27.073 GWh.

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