5/4/2025 11:50:16
SP: maior obra de condomínios da A. Latina inaugura mais unidades
Por: da Redação
No entanto, uma reportagem publicada em 5 de março, no portal de notícias Metrópoles, revela que passados menos de três meses da entrega das primeiras unidades - em dezembro de 2024 – os apartamentos de oito condomínios, “em especial a unidade Bem-Te-Vi”, apresentaram problemas graves de infraestrutura
Considerada a maior incorporação imobiliária de uso misto da América Latina, localizado no Km 18,5 da Rodovia Raposo Tavares, zona Oeste da capital paulista, o Reserva Raposo passou a contar com mais duas torres nesta sexta-feira (4). Batizado de Flamboyant, o novo conjunto integrado ao empreendimento tem 340 apartamentos distribuídos em 17 pavimentos por prédio.
Destinado a moradias populares, o megaempreendimento, que apresenta unidades em média com 39 m² de área útil (sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço) é visto como um bairro planejado que, até 2030, contará com 22 mil unidades habitacionais para cerca de 90 mil pessoas. Trata-se do uso de recurso bilionário dos governos do Estado (R$ 728 milhões) e da Prefeitura da capital (R$ 1,3 bilhão).
Com as entregas realizadas na última sexta-feira, são 2.650 unidades concluídas e 4.142 contratadas pelo CDHU, que será apresentada, ao final como o conjunto de condomínios como o maior programa habitacional de interesse social de São Paulo. Está previsto ainda neste ano a entrega de mais de 1.000 unidades.
Reportagem publicada em 5 de março, no portal de notícias Metrópoles, revela que passados menos de três meses da entrega das primeiras unidades - em dezembro de 2024 – os apartamentos de oito condomínios, “em especial a unidade Bem-Te-Vi”, apresentaram problemas graves de infraestrutura. “Moradores denunciam vazamentos que chegam a alagar corredores, além de infiltrações generalizadas que mofam a estrutura das moradias e causam preocupação”, traz a matéria.
Ainda conforme o portal de notícias, “A política (de parceria com autarquias estadual (CDHU), municipal (Cohab) e a iniciativa privada) foi criada para acelerar a entrega de habitações sociais, já que aproveita empreendimentos prontos ou em fase de finalização ao invés de aguardar que eles sejam construídos pelo próprio Estado".
Em resposta à matéria da reportagem do Metrópoles, por meio do CDHU, o governo do Estado de São Paulo, procurou se eximir de suas responsabilidades, informando que “o desenvolvimento e a responsabilidade pela gestão das obras ficam a cargo da incorporadora habilitada a participar do processo do Programa de Apoio ao Crédito Habitacional até a entrega das chaves, incluindo a assistência técnica no período de pós ocupação, em caso de necessidade, conforme as normas dispostas na Lei nº 4591/64”.
Para Verena Balas, diretora de Incorporação do Grupo RZK, que é responsável pelo empreendimento, “o Reserva Raposo é a maior revolução urbana do País. O ‘condomínio’ une infraestrutura, natureza e inovação em um novo polo de desenvolvimento econômico e a sustentabilidade faz parte do dia a dia dos moradores”, disse.
Ainda conforme a executiva, o projeto vai além da habitação, pois reúne planejamento de infraestrutura urbana, mobilidade e serviços. Em um terreno de 450 mil m², terá uma área total construída de 2 milhões de m². Entre os equipamentos previstos para o megaempreendimento estão duas Unidades Básicas de Saúde, dois parques, seis Centros de Educação Infantil, um centro para idosos, biblioteca, igreja, três quilômetros de ciclovias, centro comercial, terminal urbano de ônibus, praça de eventos e até um resort.
O “novo bairro”, que já conta com a linha de ônibus que liga o condomínio à estação Vila Sônia do metrô (Linha 4-Amarela), está estrategicamente conectado ao Rodoanel e à futura linha 22-Marrom do metrô.
A previsão é de que, quando estiver totalmente pronto, os condomínios abrigarão um contingente populacional igual aos bairros Morumbi e Butantã somados, ou ao total de habitantes de Moema. O número de moradores será superior ao de cidades como São Roque, Campo Limpo Paulista, São Sebastião e Vinhedo, por exemplo, segundo dados do Censo 2024.
A economia local também deverá ser impulsionada por mais de 500 lojas de comércio e serviços para atender os moradores, com a geração de mais de 15 mil empregos diretos e indiretos até 2030.
O projeto adota iniciativas consideradas sustentáveis, como reaproveitamento de água, iluminação e incentivo à mobilidade ativa, além de ter planejamento para fiação subterrânea, painéis de energia solar, um sistema integrado de zeladoria e segurança.
Como parte das contrapartidas para viabilizar o complexo, a incorporadora entregou, no ano passado, uma nova sede para o 5° Batalhão de Polícia Rodoviária. Também, segundo a empresa, foi construída, em parceria com a Sabesp, uma nova rede de abastecimento ligada ao Reservatório Conceição e um sistema de captação e tratamento de esgoto.
Além das obras de infraestrutura, uma expectativa é de que o megaempreendimento terá uma forte atuação na recuperação ambiental da região. Está prevista a revitalização do parque Juliana Torres, com replantio de espécies nativas, além da entrega do Parque Linear, às margens do córrego Itaim, criando um novo espaço de lazer para a população.
Montagem/Reprodução (Arquivo)

Moradores denunciam vazamentos que chegam a alagar corredores, além de infiltrações generalizadas que mofam (foto) a estrutura das moradias e causam preocupação
Divulgação

Até 2030, o Reserva Raposo pretende contar com 22 mil moradias, para cerca de 90 mil pessoas zona Oeste da capital paulista