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4/11/2025      11:39:34

 

 

Vera Holtz em “Ficções” e a capacidade do ser humano crer no intangível

Por: da Redação

 

Espetáculo fica em cartaz no Teatro Faap até 21 de dezembro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desde sua estreia em 2022, Ficções não para de acumular números superlativos. O espetáculo já soma 22 indicações, além de vencedor em algumas das maiores premiações brasileiras – incluindo o Shell e APTR de melhor atriz para Vera Holtz e o APTR de melhor música para Federico Puppi, com quem Vera divide o palco.

 

O espetáculo tem lotado teatros de norte a sul do País em sucessivas turnês e ainda em Portugal foi ovacionado em cidades como Lisboa, Porto e Figueira da Foz. Ao longo de três anos, a peça idealizada pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrita e dirigida por Rodrigo Portella já superou a marca de 150 mil espectadores em mais de 350 apresentações. Atualmente está em sua terceira temporada paulistana, no Teatro FAAP até 21 de dezembro de 2025.

 

A montagem teatral parte da ideia central do best-seller Sapiens – uma breve história da humanidade. De autoria do professor e filósofo israelense Yuval Noah Harari, que vê na capacidade humana de inventar e crer coletivamente em tudo o que não é tangível a chave para a evolução sem precedentes em relação às outras espécies.

 

Por que, então, o ser humano ainda não é mais feliz que seus antepassados? Que novas ficções o homem precisa criar e acreditar? É neste jogo teatral que o público é instigado a se confrontar com suas próprias ficções.

 

“É um livro que permite uma centena de reflexões a partir do momento em que nos pensamos como espécie e que, obviamente, dialoga com todo mundo. Acho que esse é o principal mérito da obra dele.”, analisa Felipe H. Lima, que comprou os direitos para adaptar o livro para o teatro em 2019.

 

Instigado pelas questões trazidas pelo livro e pela inevitável analogia com as artes cênicas – por sua capacidade de criar mundos e narrativas – o encenador Rodrigo Portella criou um jogo teatral em que a todo momento o espectador é lembrado sobre a ficção ali encenada: “Um dos principais objetivos é explorar o sentido de ficção em diversas direções, conectando as realidades criadas pela humanidade com o próprio acontecimento teatral”, resumiu.

 

Quando foi chamado para escrever e dirigir, Rodrigo imaginou que iria pegar pedaços do livro para transformar em um espetáculo: “Ao começar a ler, entendi que não era isso. Era preciso construir uma dramaturgia original a partir das premissas do Harari, que seriam interessantes para o espetáculo. Em nenhum momento, no entanto, a gente quer dar conta do livro na peça. Na verdade, é um diálogo que a gente está estabelecendo com a obra”, enfatizou. 

 

A estrutura narrativa foi outro ponto determinante no propósito do espetáculo: “Eu queria fazer uma peça que fosse espatifada, não é aquela montagem que é uma história, que pega na mão do espectador e o leva no caminho da fábula. Quis ir por um caminho onde o espectador é convidado, provocado a construir essa peça com a gente. É uma espécie de jam session. É uma performance em construção, Vera e Federico brincam com tudo, com os cenários, tem uma coisa meio in progress”, descreve.

 

Sinopse

 

A partir do best-seller “Sapiens”, do escritor israelense Yuval Harari, Ficções fala da capacidade humana de criar e acreditar em ficções: deuses, dinheiro, nações... O que foi ou não inventado? Mas, apesar dessa habilidade inédita e revolucionária que alçou nossa espécie à condição de "donos" do planeta, seguimos inseguros e sem saber para onde ir. Você está satisfeito?

 

Serviço

 

Peça teatral: "Ficções"

QUANDO: até 21 de dezembro de 2025, As sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 17h.

 

ONDE: Teatro FAAP, rua Alagoas, 903 – Higienópolis – Região Central de São Paulo.

 

INGRESSOS: de R$25,00 a R$160,00.

 

CAPACIDADE: 510 lugares.

 

DURAÇÃO: 80 min.

 

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos.

 

VENDAS ONLINE: Teatro FAAP.

 

INFORMAÇÕES: 11 3662-7233 / 97185-9332 (Whatsapp).

Foto: Flávia Canavarro (Divulgação)

O espetáculo tem lotado teatros de norte a sul do País em sucessivas turnês e ainda em Portugal foi ovacionado em Lisboa, Porto e Figueira da Foz

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