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BEM ESTAR

12/8/2023      10:55:12

 

 

O aumento dos pets nos condomínios e a relação com vizinhos

Por: da Redação

 

Com 27,1 milhões de animais domésticos nas residências, segundo dados, coletados pelo Instituto Pet Brasil, a quantidade de gatos cresceu mais do que a de cachorros – 6% a 4%, respectivamente, no período 2020/21.

 

Muitas vezes, a presença dos pets provoca conflitos entre vizinhos nos condomínios. Entretanto, Bruno Queiroz, gerente de Novos Negócios de uma administradora de condomínios, defende que os tutores podem ficar tranquilos: “nenhum empreendimento pode proibir a presença de pets, nem mesmo de visitantes. Aos donos dos animais cabe respeitar as regras estabelecidas no regimento interno, principalmente, sobre a circulação e permanência dos bichos nas áreas comuns”, disse.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A presença dos pets em condomínios, respeitada as obrigações dos seus tutores, é assegurada por lei. Mas, é claro, existem deveres. Os responsáveis pelos animais de estimações devem, em primeiro lugar, garantir o bem-estar, tanto do bichinho quanto dos demais condôminos. Com esse objetivo, precisam ler com atenção o regimento interno.

 

“Animais de grande porte devem circular pelas áreas comuns com uso de focinheira, por exemplo. A responsabilidade pela limpeza nos locais em que os pets passam fica a cargo do dono do animal. Isso se estende, inclusive, à unidade autônoma, que não pode ser propagadora de mau cheiro nos corredores”, orientou Queiroz.

 

Outro fator importante é o respeito à Lei do Silêncio. Embora o direito de ter um animal esteja assegurado, este não pode se sobrepor ao sossego dos vizinhos. Dessa forma, cabe ao tutor controlar o comportamento do animal de maneira a não perturbar os demais moradores.

 

“Mesmo quando os tutores tomam todos os cuidados e seguem as regras estabelecidas, há alguns vizinhos que não gostam da presença dos pets, o que leva a muitas reclamações e desgaste entre os envolvidos. Sendo assim, o bom senso deve prevalecer sempre. Um único latido durante a madrugada, por exemplo, não pode ser enquadrado como perturbação do sossego. Afinal, por mais adestrado que o animal seja, nem todas as suas reações podem ser dominadas pelo tutor", explicou o gerente de administradora.

 

Por outro lado, há situações em que, de fato, os barulhos causam incômodo. Uivos, choros e latidos em excesso são as principais causas de queixas envolvendo pets em condomínios. E, de acordo com relatos de síndicos, isso tem sido mais comum com o retorno às atividades presenciais dos responsáveis.

 

O gerente da administradora de condomínios sugeriu que uma boa maneira de evitar esses problemas é investir no adestramento dos pets e, caso o trabalho presencial tenha sido retomado, existem locais adequados que podem recebê-los durante o dia.

 

“Assim, eles exercitam a socialização com outros animais, se cansam e se distraem. Também há a possibilidade, no caso dos cães, de contratar um profissional para levá-lo a passear durante o dia, o dogwalker, concluiu Queiroz.

Arquivo

“Animais de grande porte devem circular pelas áreas comuns com uso de focinheira, por exemplo. ..."

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