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13/11/2025      14:12:23

 

 

Mofo, pintura descascando e odor de umidade, sintomas de infiltração

Por: da Redação

 

Entenda por que o processo de impermeabilização deve ser planejado e executado com atenção por profissionais para garantir durabilidade e segurança nas reformas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se você está construindo ou principalmente reformando o banheiro, não se esqueça de que as áreas molhadas devem estar adequadamente impermeabilizadas. Embora essa etapa previna infiltrações, mofo e danos estruturais causados pela umidade, inclusive, para o seu vizinho de baixo, ela ainda é bastante negligenciada.

 

Segundo o arquiteto Paulo Tripoloni, investir em uma boa impermeabilização é proteger o imóvel a longo prazo. “O banheiro é um dos espaços mais críticos do apartamento por causa da umidade constante. Qualquer falha na impermeabilização pode causar vazamentos que, além de afetar o conforto, geram prejuízos difíceis de reparar”, disse.

 

Mas e quando o banheiro já está pronto?

 

Também é possível fazer a impermeabilização em banheiros já existentes, mas o processo é mais complexo. “Nesses casos, é preciso remover o revestimento para acessar a base, corrigir eventuais falhas e aplicar novamente o sistema impermeabilizante”, orientou o profissional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com o aparecimento de manchas escuras nas paredes ou no teto, mofo, odor de umidade e pintura descascando, é preciso investigar a origem antes que o problema se agrave. “Quanto antes o reparo for feito, menor será o prejuízo. Em alguns casos, é possível corrigir apenas pontos localizados, mas se o sistema estiver comprometido, será necessário refazer toda a impermeabilização”, orientou Tripoloni.

 

Embora muitas vezes seja vista como um gasto extra, a impermeabilização é um investimento que evita dores de cabeça futuras com vazamentos e infiltrações capazes de comprometer todo o banheiro. “Vale lembrar que o custo para refazer uma impermeabilização depois de o banheiro estar pronto é muito maior do que o valor gasto na execução correta desde o início”, reforçou o arquiteto.

 

Tripoloni alertou que a impermeabilização deve ser tratada com o mesmo nível de importância que o revestimento ou a marcenaria no imóvel.

 

E quando começar?

 

Segundo o arquiteto, no caso dos imóveis em construção, o segredo de uma boa impermeabilização está no planejamento desde o projeto, antes mesmo de se iniciar o assentamento de pisos e revestimentos.

 

É nesse momento que é fundamental prever a aplicação correta de mantas, argamassas ou produtos impermeabilizantes em todas as áreas sujeitas ao contato com a água. “As áreas molhadas como como o box, o entorno do ralo e as paredes próximas a chuveiros e banheiras, precisam dessa atenção especial”, destacou.

 

A impermeabilização criará uma barreira para impedir a passagem da água para as estruturas da edificação, garantindo mais longevidade ao revestimento e evitando problemas no pós-obra.

 

Tipos de impermeabilização

 

Existem diferentes métodos de impermeabilização, e a escolha depende do tipo de substrato e do uso do ambiente. Entre as opções mais comuns estão:

 

·         Manta asfáltica: muito utilizada em pisos e lajes. Forma uma camada contínua e resistente à umidade;

·         Argamassa cimentícia: utilizada em paredes e áreas internas de banheiros. É uma mistura pronta aplicada sobre o concreto ou a alvenaria;

·         Impermeabilizantes líquidos: indicados para áreas menores. São produtos prontos que criam uma película protetora flexível.

 

O arquiteto contou que há outros sistemas disponíveis, cada um com indicações e normas específicas do fabricante. “É fundamental utilizar o sistema correto para cada situação e seguir à risca as recomendações. Um erro simples, como não respeitar o tempo de cura, pode comprometer todo o trabalho”, comentou.

 

Testes e manutenção

 

Após a aplicação, deve-se realizar o chamado teste de estanqueidade, que consiste em encher o piso com água e observar se há vazamentos durante um período de 72 horas. É somente após essa etapa que o revestimento pode ser assentado.

 

Segundo o arquiteto, essa verificação é indispensável para evitar retrabalhos e prejuízos futuros. “Muitas pessoas pulam essa fase por achar que é perda de tempo, mas é justamente ela que comprova se o serviço foi bem executado”, concluiu.

Arquivo (Sipces)

“Vale lembrar que o custo para refazer uma impermeabilização depois de o banheiro estar pronto é muito maior do que o valor gasto na execução correta desde o início”

Foto: Rafael Renzo (Divulgação)

“O banheiro é um dos espaços mais críticos do apartamento por causa da umidade constante. ..."

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