top of page

18/11/2025       14:02:00

 

 

Em palestra, condômino alerta sobre a perpetuação do síndico no poder

Por: Dinho Garcia

 

A coleta de procurações, por exemplo, é uma ferramenta legítima e imoral ao mesmo tempo, em que usa a máquina do condomínio a seu favor, e que pode se transformar em instrumento de perpetuação no poder.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Morador há duas décadas e meia no mesmo condomínio, onde vivem cerca de 12 mil pessoas na zona Oeste de São Paulo, Renato Albuquerque apresenta a palestra “Quando o síndico não quer ouvir: lições de 25 anos por democracia condominial”.

 

Em seu relato, ele busca provocar reflexão sobre o poder e os limites da gestão nos condomínios brasileiros. A proposta nasceu, segundo Albuquerque, da experiência direta dele no Condomínio Portal dos Bandeirantes, em Pirituba, zona Oeste de São Paulo, onde atua e observa há mais de duas décadas os desafios da gestão coletiva.

 

Desde o final dos anos 1990, Albuquerque se envolveu ativamente na vida comunitária desse condomínio, que apresenta receita acima dos R$ 30 milhões por ano. Nesse período, o condômino já vivenciou de perto tensões e disputas que emergem quando a voz dos moradores não encontra espaço de escuta, como o caso de um grupo que se sustenta no poder há mais de 12 anos, e os moradores não conseguem mudar esse cenário.

 

O condômino contou que a palestra trata de uma análise franca e contundente sobre as relações de poder e convivência dentro dos condomínios - espaços que hoje abrigam milhões de brasileiros e funcionam, em muitos casos, como verdadeiras pequenas cidades.

 

Perpetuação no poder

 

“O síndico tem um poder imenso, muitas vezes reforçado por mecanismos que dificultam a renovação e a participação democrática. A coleta de procurações, por exemplo, é uma ferramenta legítima e imoral ao mesmo tempo, em que usa a máquina do condomínio a seu favor, e que pode se transformar em instrumento de perpetuação no poder. Precisamos rediscutir o equilíbrio entre representatividade e transparência”, afirmou Albuquerque.

 

Com base em sua trajetória de mais de 30 anos na em comunicação corporativa, condominial e política, Albuquerque conecta a realidade nos condomínios a princípios de cidadania, diálogo e responsabilidade coletiva. O profissional propõe uma reflexão sobre o papel de cada morador na construção de ambientes mais democráticos e colaborativos. A palestra é direcionada a síndicos, condôminos, administradoras, entidades do setor e ao público em geral.

 

Informações sobre a palestra “Quando o síndico não quer ouvir: lições de 25 anos por democracia condominial” podem ser obtidas no Instagram: @radarpaulistanasredes - Facebook.com/renatoradar 

TikTok: @renatobuka.

 

O profissional está disponível para eventos e encontros condominiais em todo o Brasil, mediante agendamento.

Arquivo

"Precisamos rediscutir o equilíbrio entre representatividade e transparência”, afirmou Albuquerque

bottom of page