BEM ESTAR
15/5/2025 09:13:07
A importância das áreas de lazer na residência e seu impacto mental
Por: da Redação
"Pequenos ou em proporções maiores, nossas moradias devem reservar espaços para a realização de atividades que ajudem a desopilar a mente e vivenciar bons sentimentos, seja através da convivência entre familiares e amigos ou em atividades individuais", defende arquiteta, que apresenta projetos a respeito
É natural que, com o passar das décadas, a relação entre o lar e os indivíduos se transformem de acordo com as demandas e os diferentes cenários que influenciam a nossa sociedade. Nesse contexto, as residências – principalmente, depois da pandemia – agregam, entre outras demandas, também o posto de local de trabalho, haja vista que o home office seguiu integrado como realidade para muitas pessoas.
Conforme a arquiteta Rosangela Pena, em harmonia, o lazer deve fazer parte da vida das pessoas como uma forma de equilibrar a mente e os sentimentos. “Em um cenário marcado por rotinas intensas, excesso de estímulos e cobranças constantes, dispor de ambientes que favoreçam o lazer dentro de casa atua como um importante fator de alívio emocional”, constata a profissional, à frente de seu escritório homônimo. À frente da atividade, no relacionamento com seus clientes, ela recebe o pedido pela inclusão de ambientes diversos, de acordo com seus desejos e modos de vida, para o entretenimento, diversão e desconexão com a realidade.
De acordo com Pena, essas áreas tanto podem incluir uma estrutura recreativa para o uso individual ou em participação social – que, de forma geral, é sempre o maior propósito.
Cuidado com a mente e o emocional
Ao usar a arquitetura residencial como meio de favorecer os momentos de lazer promove inúmeros benefícios para a saúde mental e emocional, a construção desses espaços atua na promoção da convivência e valorização do tempo de qualidade, tema bastante discutido atualmente, e no fortalecimento dos vínculos afetivos.
A arquiteta avalia que “quando integramos formas de entretenimento dentro da rotina residencial, reduz-se a dependência de deslocamentos. E esse ganho de tempo pode ser justamente a oportunidade de entretenimento e bem-estar que podemos oferecer aos moradores”, contou Pena sobre importância de olhar com carinho para esses setores dentro de um projeto.
Espaço para música, filmes e livros
A arte possui um poder ímpar de deixar-nos mais conectados no momento presente e coopera no enriquecimento interno de repertório cultural e emocional. Por isso, garantir um espaço em casa onde nossos filmes, autores, bandas e cantores favoritos possam estar sempre à mão é extremamente importante, deixando nossa mente fluir em uma frequência mais sutil.
Para esse tipo de cômodo, a dica da profissional é apostar em estantes com uma boa capacidade de armazenamento, organizando as coleções com praticidade e deixando os itens em exibição e à disposição para que possam ser admirados e desfrutados.
“Locais como salas de leitura, varandas tranquilas ou home theaters também cumprem a função de ‘espaço de respiro’, onde os indivíduos podem se reconectar consigo mesmos”, acrescentou a arquiteta à definição de ambientes que seguem a proposta de ser um refúgio pessoal.
Encontro nas salas de jogos
A arquiteta acredita que quem adora receber visitas sabe como essa satisfação deixa a energia do lar mais animada e as salas de jogo são ideais para essas horas de diversão e celebração. “No projeto, é preciso garantir uma iluminação adequada para que as mesas de jogos e os tabuleiros fiquem sempre no foco, bem como garantir assentos para que anfitriões e convidados possam ficar bem acomodados.
Ludicidade e diversão
Para os pequenos, Pena defende que é primordial oferecer ambientes seguros para as brincadeiras e aprendizado. Apostar em cores claras nos revestimentos, tapetes aconchegantes e móveis coloridos e lúdicos – em formatos de bichinhos, por exemplo – ajuda a conceber lugares acolhedores onde a imaginação ganha asas.
Conexão com a natureza
A conexão com a natureza também corrobora para a descompressão, principalmente, após longos períodos de trabalho e a rotina acelerada da vida urbana. “Garantir alguns momentos em contato com a terra, as flores e as plantas são primordiais para a reconexão com nosso íntimo, a diminuição do ritmo e a percepção de uma energia mais leve em nossas vidas, concluiu Rosangela Pena.
Sidney Doll (Divulgação)

Projetado para ser um verdadeiro refúgio, a cobertura desse apartamento realizada pela arquiteta Rosangela Pena é banhada pela luz natural.
Sidney Doll (Divulgação)

As espreguiçadeiras, conforme a arquiteta, também evocam a reflexão que urge em sociedade: "de parar, valorizar nossa existência e cuidar da nossa mente"
Sidney Doll (Divulgação)

“No projeto, é preciso garantir uma iluminação adequada para que as mesas de jogos e os tabuleiros fiquem sempre no foco, ..."
Sidney Doll (Divulgação)

Apostar em cores claras nos revestimentos, tapetes aconchegantes e móveis coloridos e lúdicos – em formatos de bichinhos, ...